28 de abril de 2008

Omaha Beach

Eu tenho sonhos.
Entre eles estão:

- Casar com a Rachel;
- Ter um carro e viajar pelo Brasil sem dinheiro suficiente (?);
- Ter uma criação de Foxes;
- Comprar um guarda-roupa;
- Mochilar pela Europa!
Entre outros...

Ta legal, falando sério agora. Se tinha um assunto que eu gostava mais nas aulas de história no colégio... é a Segunda Guerra Mundial. Eu sempre gostei, e não é por causa da sanguenolência que foi esse evento. E, sim, pela sua grandiosidade e importância histórica pra humanidade.

Até hoje, tudo sobre a 2ªGM me interessa. Volta e meia eu pesquiso alguma coisa e acabo descobrindo alguma coisa nova e fico feliz! =)
“Mas, Marcio, seu maluco desaconselhado... o que isso tem a ver com o começo do post?” – Você pergunta.
Simples: Esses dias eu assisti um vídeo que me fez adicionar um novo sonho à lista!

Não é bem um vídeo. É um trecho de um filme famoso – que por sinal é um dos meus top 10 (Alias... pensando bem, um Top 10 de filmes daria um bom post!!).
É simplesmente a sequencia inicial (e fantástica) do "Saving Private Ryan" – O resgate do Soldado Ryan.
Todo mundo deve conhecer esse filme. Eu já tinha assistido umas 2 vezes há uns anos atrás e já tinha achado foda, e ele já era um top 10. Até que resolvi assistir essa cena de novo.
Eu assisti detalhadamente toda a seqüência de quase 30 minutos divida em quatro partes no Youtube. Então... parece que finalmente me caiu a ficha de uma coisa.

[parênteses]
Vocês conhecem a cena inicial do filme? Pois bem, pra quem não sabe... trata-se do Dia-D – a ofensiva das tropas aliadas (americanos, ingleses e canadenses) às praias da Normandia, na França dominada pelos nazistas. Era praticamente o inicio da guerra pela retomada da Europa.
Foram várias frentes de batalha ao longo da imensa faixa de praia do norte da França.
A mais sangrenta, foi a retratada no filme... Na Praia de Omaha. Os navios americanos contendo os tanques afundaram, diminuindo assim o efetivo contra os alemães. Isso resultou em muitas mortes... e quase um desastre...
Os nazistas tinham uma defesa imponente. De cima de um barranco (ou morro) que acopanha toda a orla da praia, eles tinham uma visão privilegiada, e assim que os soldados desembacavam, eram recebidos à bala. Muitos não tiveram nem um segundo de combate.
[/parênteses]

A Praia de Omaha.
Naquela praia... aconteceu a grande batalha do Dia-D.
Naquela praia... morreram milhares... mas eles conseguiram!!!
E foi de verdade! Não foi um filme!! Foi real!! Foi uma batalha de verdade que praticamente decidiu o destino do mundo, já que se o Dia-D falhasse... as coisas iriam de mal a pior.

Eu resolvi pesquisar sobre a Praia de Omaha hoje em dia. Achei fotos sobre o lugar. É um lugar muito bonito... e um ponto turístico obrigatório pra quem visita a região (Devido aos fatos óbvios).
Lá, tem o Cemitério Americano da Normandia, onde estão os túmulos de todos os soldados mortos na França durante e Segunda Guerra. Por fotos, eu já fiquei impressionado com esse lugar!!

Eu vou visitar a Praia de Omaha.
Eu quero estar no lugar onde aconteceu tudo isso. Parar ali à beira-mar por alguns minutos e tentar me imaginar no dia 6 de junho de 1944, pela manhã, no momento onde começou a batalha naquele lugar.
Eu quero participar disso.

É isso. Mais um sonho a se realizar!
A viagem pra Europa está marcada pra acontecer em dentro de dois anos. A visita à Praia de Omaha está oficialmente inclusa.

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Soldados desembarcando na Praia de Omaha, no Dia-D.



A Praia de Omaha hoje.



O Cemitério Americano na Praia de Omaha, na França.




A primeira parte da Sequencia do Dia-D.




Stay Alive!

8 de abril de 2008

Adeus, Bruna.

- Esse fato aconteceu dia 27/03... mas eu só resolvi postar agora.
- Esse texto está no meu profile no Orkut desde o acontecido.


A Bruna me ensinou muita coisa.

Ela me ensinou como se deve viver da melhor forma.

Mostrou que se deve ser feliz incondicionalmente;
Que se deve sorrir pras mínimas coisas;
Que se deve, sim, conhecer o maior número de pessoas possíveis;

Ela era a única pessoa que conheci que não tinha um pingo sequer de egoísmo.
Eu nunca a vi fazer qualquer coisa que fosse, sem antes pensar em quem está por perto.
Era até inacreditável a maneira que ela sempre pensava no bem estar do próximo.

Eu nunca a vi brigar ou ficar falando mal de alguém...
Ao mesmo tempo, ela não contava nada sobre sua vida pessoal. Era reservada, e isso era impressionante.

É até engraçado.
As ordens de como as coisas aconteceram...
Temos nosso grupo de amigos... éramos sete... do nada, surgiu a oitava membra!

De repente ela apareceu do nada em nossas vidas. E, talvez, foi a melhor coisa que já aconteceu conosco nos últimos tempos.
A Bruna se integrou em nosso grupo de uma maneira absurda, e logo conquistou todos.
De repente estávamos todos reunidos quase sempre pra comer, dar risada, jogar alguma coisa, sair...
Logo estávamos na festa de aniversário mais legal que eu já estive: a dela. Foi, talvez, um dos dias mais felizes de minha vida...
Viramos amigos de verdade.
Foi uma curta trajetória até o dia em que tudo acabou.

Ela saiu de nossas vidas como chegou.

Ela veio pra nos ensinar, pra nos mostrar muita coisa, pra nos alegrar... e depois se foi.

O que ainda me deixa de pé é a sensação de dever cumprido.
A sensação de que... fui útil. Fomos úteis.
Depois de sua morte, soubemos que, sem querer... fizemos dos seus últimos dias uma grande felicidade nunca antes sentida por ela... E isso me alegra.

Isso é uma das coisas que me dá forças pra continuar...
Uma outra... é ainda ouvir aquela risada histérica na minha cabeça... e ter a sensação de que ela está bem onde está... e tirando sarro às nossas custas, dizendo:
“Oww! Mó bobão vocês aí chorando! Pára aí, vai!”

E a última coisa que me deixa de pé... é saber que eu conheci um anjo. Um anjo de verdade.
E que eu tenho que cuidar dessa minha vida pra poder reencontrar esse anjo, no céu...

Mas por enquanto...
Adeus, Bruna.

Meu Deus... como você vai deixar saudades...