- Esse fato aconteceu dia 27/03... mas eu só resolvi postar agora.
- Esse texto está no meu profile no Orkut desde o acontecido.
A Bruna me ensinou muita coisa.
Ela me ensinou como se deve viver da melhor forma.
Mostrou que se deve ser feliz incondicionalmente;
Que se deve sorrir pras mínimas coisas;
Que se deve, sim, conhecer o maior número de pessoas possíveis;
Ela era a única pessoa que conheci que não tinha um pingo sequer de egoísmo.
Eu nunca a vi fazer qualquer coisa que fosse, sem antes pensar em quem está por perto.
Era até inacreditável a maneira que ela sempre pensava no bem estar do próximo.
Eu nunca a vi brigar ou ficar falando mal de alguém...
Ao mesmo tempo, ela não contava nada sobre sua vida pessoal. Era reservada, e isso era impressionante.
É até engraçado.
As ordens de como as coisas aconteceram...
Temos nosso grupo de amigos... éramos sete... do nada, surgiu a oitava membra!
De repente ela apareceu do nada em nossas vidas. E, talvez, foi a melhor coisa que já aconteceu conosco nos últimos tempos.
A Bruna se integrou em nosso grupo de uma maneira absurda, e logo conquistou todos.
De repente estávamos todos reunidos quase sempre pra comer, dar risada, jogar alguma coisa, sair...
Logo estávamos na festa de aniversário mais legal que eu já estive: a dela. Foi, talvez, um dos dias mais felizes de minha vida...
Viramos amigos de verdade.
Foi uma curta trajetória até o dia em que tudo acabou.
Ela saiu de nossas vidas como chegou.
Ela veio pra nos ensinar, pra nos mostrar muita coisa, pra nos alegrar... e depois se foi.
O que ainda me deixa de pé é a sensação de dever cumprido.
A sensação de que... fui útil. Fomos úteis.
Depois de sua morte, soubemos que, sem querer... fizemos dos seus últimos dias uma grande felicidade nunca antes sentida por ela... E isso me alegra.
Isso é uma das coisas que me dá forças pra continuar...
Uma outra... é ainda ouvir aquela risada histérica na minha cabeça... e ter a sensação de que ela está bem onde está... e tirando sarro às nossas custas, dizendo:
“Oww! Mó bobão vocês aí chorando! Pára aí, vai!”
E a última coisa que me deixa de pé... é saber que eu conheci um anjo. Um anjo de verdade.
E que eu tenho que cuidar dessa minha vida pra poder reencontrar esse anjo, no céu...
Mas por enquanto...
Adeus, Bruna.
Meu Deus... como você vai deixar saudades...
8 de abril de 2008
Adeus, Bruna.
Relatado por Marcio às 6:17 PM
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